De correr 4km.
30 janeiro, 2014
29 janeiro, 2014
Não tem a ver com os outros
É uma coisa exclusivamente nossa. Neste caso é minha.
A insatisfação vinha de algum tempo atrás. Passados 3/4 meses da nossa menina nascer fiquei com uma fome enorme e a juntar ao facto de estar em casa acabei por engordar. (a cortisona fez o resto e fiquei a pesar tanto como quando estava grávida)
Depois vieram as tentativas de emagrecer mas lamento andar a comer gelatina, ou bolinhas de queijo, ou salsichas de aves entre as refeições não é para mim. Não me satisfaz, não me sacia. Dizerem-me que não posso comer determinados alimentos é o mesmo que semearem a ideia desses alimentos na minha mente e eu começar a pensar neles o tempo (praticamente) inteiro. Comigo não funciona.
Entretanto a dia 8 de Dezembro parei as corridas devido a problemas de saúde e retomei-as a semana pasada. Só que este passo não era o suficiente... Eu queria quero mais.
Inspirada pela Catarina fui mudando as coisas, depois deixei-me inspirar pela Marianne e cada vez com mais curiosidade fui tirando receitas, dicas, ideias de novos alimentos (e tão saborosos) e aos poucos fui (e vou mudando as coisas).
Em três semana e meia perdi 5,4 kg. E isto é apenas o inicio...
Há uma meta estabelecida, há objectivos no meio para me manter focada e há uma sensação de satisfação há muito esquecida e que vale tanto a pena.
27 janeiro, 2014
Coração de mãe
Soube que vou estar dez dias fora em trabalho.
Se por um lado o meu eu profissional está bastante contente e consciente que é uma óptima oportunidade, o meu eu mãe está aqui numa aflição enorme, com o coração do tamanho de uma ervilha e à beira do choro. Vou estar dez dias sem a ver.... Provavelmente irá custar-me mais a mim do que a ela. Mas dez dias??? Oh god.
Inspira... Expira... (Dá para perceber que lado é que pesa mais?)
Se por um lado o meu eu profissional está bastante contente e consciente que é uma óptima oportunidade, o meu eu mãe está aqui numa aflição enorme, com o coração do tamanho de uma ervilha e à beira do choro. Vou estar dez dias sem a ver.... Provavelmente irá custar-me mais a mim do que a ela. Mas dez dias??? Oh god.
Inspira... Expira... (Dá para perceber que lado é que pesa mais?)
24 janeiro, 2014
23 janeiro, 2014
Correr
Eu sei que há quem não entenda porque se corre. Já vi muitas expressões e ouvi muitas coisas quando digo que fui correr, estando a chover ou não ou quando digo que um objectivo para este ano é correr a meia maratona em Outubro.
Sei que até pode parecer estranho que em Janeiro já tenha seis corridas na minha agenda sendo cinco delas no primeiro semestre do ano e isto para não falar ainda dos trails que queremos fazer e mais uma ou outra corrida que já está na mira.
Pode parecer (ainda) mais estranho que a minha prenda de Natal, por parte do meu marido, tenha sido uns ténis de trail que eu andava a namorar há meses e que ele os conseguiu comprar a um preço fantástico.
Tempos houve que eu mesma achava estranho este desporto no meu marido. Até que, e assim que houve autorização médica, experimentei.
Eu não sou boa com as palavras, mas para mim correr é desafiar-me, é superar-me, é descomplicar, é sentir-me mais leve quer fisica quer psicologicamente. É uma forma extraordinária de libertar o stress e é também ultrapassar barreiras e atingir objectivos que me dá uma confiança extra.
Existe um companheirismo, um incentivo, um apoio entre os corredores que só vivendo se consegue compreender.
E é por isto tudo e muito mais que eu corro.
22 janeiro, 2014
Da rotina
É a primeira vez que estamos os dois a trabalhar e com uma bebé pequena. Arranjar uma rotina e estabelece-la sem sentirmos que estamos a ser esmagados pela vida não foi fácil. Ficava sempre alguma coisa para trás.
Não é que agora seja tudo perfeito e muitas vezes dou por mim numa batalha interna a sentir que não estou tempo suficiente com a minha filha mas a trabalhar a 60 km de casa faço o melhor que sei e posso. No entanto sinto que estamos a chegar a um equilibrio.
E este equilibrio e esta rotina confortam-me porque sinto que estou novamente a viver a vida e não apenas a deixar os dias passar. Com uma grande elasticidade e com ajuda temos conseguido arranjar tempo para estarmos os três, para estarmos só eu e o meu marido, para darmos conta da casa, fazer exercicio fisico e ainda estarmos com aqueles que amamos.
Os dias têm sido mais calmos e não chego a casa com a sensação que tenho outro dia pela frente. Passamos a jantar às 22h/22h30. A deitar perto da meia-noite (e por vezes mais tarde) e acordar às 6h45/7h mas tem sido bom. Acordo mais descansada e com energia e as encarar os dias como um novo recomeço.
Não é que agora seja tudo perfeito e muitas vezes dou por mim numa batalha interna a sentir que não estou tempo suficiente com a minha filha mas a trabalhar a 60 km de casa faço o melhor que sei e posso. No entanto sinto que estamos a chegar a um equilibrio.
E este equilibrio e esta rotina confortam-me porque sinto que estou novamente a viver a vida e não apenas a deixar os dias passar. Com uma grande elasticidade e com ajuda temos conseguido arranjar tempo para estarmos os três, para estarmos só eu e o meu marido, para darmos conta da casa, fazer exercicio fisico e ainda estarmos com aqueles que amamos.
Os dias têm sido mais calmos e não chego a casa com a sensação que tenho outro dia pela frente. Passamos a jantar às 22h/22h30. A deitar perto da meia-noite (e por vezes mais tarde) e acordar às 6h45/7h mas tem sido bom. Acordo mais descansada e com energia e as encarar os dias como um novo recomeço.
21 janeiro, 2014
Cozinhar
Não era pessoa de cozinhar. Em caso dos meus pais e sendo a filha mais nova, muito raramente cozinhei. Os três cozinham e bem, portanto nunca senti essa necessidade e verdade seja dita nem curiosidade tinha. Apenas cozinhava quando estava sozinha (o mais básico possivel) e a única memória que tenho de alguma vez ter tentado fazer algo elaborado (para a idade) foram umas bolachas de canela quando tinha 6/7 anos e lembro-me da minha mãe me dizer para estar atenta e eu distrai-me e deixa-as queimar no espaço de 10 minutos em que ela foi estender a roupa.
Quando sai da casa dos meus pais tive de me fazer à vida. No inicio foi por obrigação, actualmente é por gosto. Dou por mim a ter prazer em cozinhar, em ver a satisfação das pessoas ao comer a comida por mim cozinhada, a minha inclusive.
Estou longe de ser uma perita, mas esforço-me e satisfaço-me com isso.
Procuro receitas, até tenho um caderno e tudo. Tento variar ao máximo e tornar os pratos coloridos, saudáveis e apetitosos. Nem sempre saem bem mas estão cada vez melhores.
Quando sai da casa dos meus pais tive de me fazer à vida. No inicio foi por obrigação, actualmente é por gosto. Dou por mim a ter prazer em cozinhar, em ver a satisfação das pessoas ao comer a comida por mim cozinhada, a minha inclusive.
Estou longe de ser uma perita, mas esforço-me e satisfaço-me com isso.
Procuro receitas, até tenho um caderno e tudo. Tento variar ao máximo e tornar os pratos coloridos, saudáveis e apetitosos. Nem sempre saem bem mas estão cada vez melhores.
20 janeiro, 2014
Quatro em um
Ele chegou a casa todo empolgadissimo na sexta-feira a falar do BES Challenge. Eu disse-lhe que depois viamos isso. Ontem à noite foi altura de ver.
Acabei o meu fim-de-semana inscrita em quatro corridas. Assim como quem não quer a coisa.
Hoje voltamos aos treinos
Do fim-de-semana
Tiramos o fim-de-semana para os três. Sem marcações nem compromissos. Sem aquela sensação de que somos o coelho da Alice do país das maravilhas que andamos sempre a correr e estamos sempre atrasados para tudo.
Aproveitamos os dois dias para dormirmos, andavamos todos com sono em atraso e apesar da bebocas ter acordado às 7h no Sábado e às 8h30 no Domingo, foi mudar-lhe a fralda, dar-lhe o biberão e ela voltar a dormir.
Sábado fomos ao Brio e ao mercado de Campo de Ourique. Viemos para casa cheios de coisinhas boas e saudáveis nos sacos. Uma maravilha. A noite foi passada em casa, no sofá enroladinhos numa manta, com direito a filme e a pipocas.
No Domingo e utilizando as sementes e os frutos secos que compramos no dia anterior fiz estas barritas para levar como snack para meio da manhã. Foi a primeira vez que fiz algo do género e estão bem boas. Segui a receita com excepção das sementes pois utilizei girasol e chia e os frutos secos que usei avelãs e nozes.
Com o sol que estava só poderiamos ter ido a um sitio: praia. Fomos apanhar sol com a menina e estivemos na esplanada. Estivemos a matar saudades do nosso sitio.
São estes fins-de-semana assim que me enchem a alma. Tão simples. Tão nossos. Tão bons.
16 janeiro, 2014
Desafio #1 Mudar os pequenos-almoços
A ideia será tirar a torrada e o copo de leite com café e substituir por:
· papas de aveia ou
· aveia com fruta, iogurte e sementes e/ou frutos secos ou
· granola com fruta, iogurte e sementes e/ou frutos secos
. panquecas integrais
A granola e os iogurtes serão sem açúcar e as sementes poderão ser as que quiser.
· papas de aveia ou
· aveia com fruta, iogurte e sementes e/ou frutos secos ou
· granola com fruta, iogurte e sementes e/ou frutos secos
. panquecas integrais
A granola e os iogurtes serão sem açúcar e as sementes poderão ser as que quiser.
Planear Refeições
Tempos houve em que decidi fazer uma ementa semanal e tinha as refeições todas planeadas. Deixei-me disso. Fiz mal.
Agora que voltei a trabalhar tenho cada vez mais necessidade de ter o máximo possível as coisas organizadas e planeadas. Tudo o que me ajude a ter mais tempo para a minha familia e para mim é muito benvindo. E no meu caso, ter as refeições planeadas ajuda-me (e muito!) a não prevaricar.
Almoços só para ele. Jantares para os dois. Estamos de volta aos menus semanais.
Agora que voltei a trabalhar tenho cada vez mais necessidade de ter o máximo possível as coisas organizadas e planeadas. Tudo o que me ajude a ter mais tempo para a minha familia e para mim é muito benvindo. E no meu caso, ter as refeições planeadas ajuda-me (e muito!) a não prevaricar.
Almoços só para ele. Jantares para os dois. Estamos de volta aos menus semanais.
15 janeiro, 2014
11 meses
A cada dia que passa amo-A mais. Está numa fase deliciosa em que um pedacinho do mundo é diariamente descoberto com genuino prazer e felicidade. A curiosidade e o encanto naqueles olhos azuis, grandes e brilhantes enchem-me o peito. Não tem sido fácil, não tem sido perfeito. Já apanhei sustos, já chorei e isto de viver com o coração fora do peito criou em mim uma ansiedade até então desconhecida. Mas todos os dias, todinhos, têm valido a pena. E é tão bom. Tenho uma gratidão imensa à vida por ter sido abençoada com ela, a nossa bebocas.
10 janeiro, 2014
Ver as coisas noutra prespectiva ou de como a vida pode ser muito irónica
Dizia eu, no post anterior, que o ano iria agora começar, quis a vida que o ano novo começasse com uma gastrite e que eu passasse o dia de ontem de cama.
No final do ano passado dizia eu que gostava de estar mais magra, não queria fazer dieta, queria acordar mais magra, não me sentia com força nem vontade de me restringir a esse ponto.
Quis a vida que de 31 de Dezembro a 4 de Janeiro fizesse um tratamento de cortisona intrevenosa que me atacou as paredes do estomago. Na quarta à noite o estomago não aguentou mais.
Quer agora o médico que faça um tratamento de 30 dias para restabelecer o suco gastrico e que isso implica (muitas) algumas alterações alimentares. Quero eu ficar boa e sentir-me bem.
E portanto é isto, vou fazer obrigatoriamente mudanças alimentares e para quem dizia que passava o dia inteiro com fome, agora nem quero ouvir falar de comida.
No final do ano passado dizia eu que gostava de estar mais magra, não queria fazer dieta, queria acordar mais magra, não me sentia com força nem vontade de me restringir a esse ponto.
Quis a vida que de 31 de Dezembro a 4 de Janeiro fizesse um tratamento de cortisona intrevenosa que me atacou as paredes do estomago. Na quarta à noite o estomago não aguentou mais.
Quer agora o médico que faça um tratamento de 30 dias para restabelecer o suco gastrico e que isso implica (muitas) algumas alterações alimentares. Quero eu ficar boa e sentir-me bem.
E portanto é isto, vou fazer obrigatoriamente mudanças alimentares e para quem dizia que passava o dia inteiro com fome, agora nem quero ouvir falar de comida.
08 janeiro, 2014
Poderia vir para aqui escrever um rol de coisas que me (nos) têm acontecido nestes últimos três meses e que me (nos) têm posto à prova.
Poderia também vir aqui falar das (inúmeras) vezes em que me apeteceu enfiar a cabeça na areia (o problema? Fica-se com o rabo à mostra).
Mas o que decidi foi vir aqui escrever que tudo está mais calmo, que aos poucos as coisas têm voltado à normalidade, que temos conseguido voltar a uma rotina e que os dias se vão passando melhor. (caramba, aqui tenho-me empenhado a sério)
Adivinham-se tempos duvidosos com muitas questões a terem de ser respondidas para poder acalmar estes meus nervos e o meu coração mas há coisas que não estão nas minhas (nossas) mãos e que temos simplesmente de acreditar, em Deus, numa entidade superior, na Vida, no Universo, não importa. Confiar é o verbo a conjugar.
Está oficialmente iniciado o novo ano cá em casa. Ficamos com 357 dias para aproveitar e fazer o que nos compete dando o melhor de nós.
Poderia também vir aqui falar das (inúmeras) vezes em que me apeteceu enfiar a cabeça na areia (o problema? Fica-se com o rabo à mostra).
Mas o que decidi foi vir aqui escrever que tudo está mais calmo, que aos poucos as coisas têm voltado à normalidade, que temos conseguido voltar a uma rotina e que os dias se vão passando melhor. (caramba, aqui tenho-me empenhado a sério)
Adivinham-se tempos duvidosos com muitas questões a terem de ser respondidas para poder acalmar estes meus nervos e o meu coração mas há coisas que não estão nas minhas (nossas) mãos e que temos simplesmente de acreditar, em Deus, numa entidade superior, na Vida, no Universo, não importa. Confiar é o verbo a conjugar.
Está oficialmente iniciado o novo ano cá em casa. Ficamos com 357 dias para aproveitar e fazer o que nos compete dando o melhor de nós.
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