Quatro meses e meio após a partida da minha doce avó materna recebo o telefonema que a minha querida avó paterna está muito mal no hospital e que os médicos dizem que a esperança é pouca e que nos devemos preparar para o pior.
Eu não me consigo preparar, não me peçam isso porque simplesmente não sou capaz.
Lidar com partida da minha avó custou-me [e ainda me custa] imenso. Choro muito e fico com o coração apertadinho. Ver a minha mãe com o coração do tamanho de uma ervilha deixa-me um nó gigantesco na garganta.
Agora vejo o meu pai a viver a mesma situação e tenho fé num milagre. As lagrimas caem-me pelo rosto mas eu quero muito acreditar que é só um susto.
E a médica a dizer-me para repousar e não ter emoções fortes... Pois sim. Só me apetece chorar... Respira fundo.
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