03 janeiro, 2013

Mesmo a calhar

Ontem ao ler este post fiquei a pensar nas situações que já passei desde que estou grávida. E a verdade é que hoje voltei a passar por outra situação idêntica.
Eu acho que há muita gente a olhar para o lado quando se encontra numa caixa prioritária e aparece alguém com direito a essa prioridade. Digamos que ficam a olhar para o ar como se não se passasse nada.
Eu até há bem pouco tempo não utilizei a minha condição para usar desse direito mas agora que o peso da barriga começa a dar sinais, que uma dor por cima do pulmão direito me anda a incomodar e que o meu tempo de intervalo entre idas à casa-de-banho é de dez minutos a caminhar a passos largos para os cinco minutos, utilizo a minha prioridade porque estar de pé durante muito tempo seguido pode tornar-se uma aventura e penso que todos devemos respeitar esta prioridade.
Ou então fazer como o tio Belmiro fez no Continente e criar uma caixa exclusiva para estas situações, leia-se para grávidas, deficientes motores e para acompanhantes de crianças de colo. Não se trata de prioridade mas sim de exclusividade e assim arruma-se de uma vez por todas com estas situações constrangedoras.

3 comentários:

  1. Verdade, eu também não usava desse direito mas confesso que estar de pé em filas enormes começa a custar muito, e nas compras de Natal usei esse direito na FNAC e sabes que não tinham caixa prioritária? Eu fui ao apoio ao cliente e perguntei onde era a caixa prioritário, o rapaz respondeu-me que não tinham mas que me podia atender logo a seguir ao senhor que estava a ser atendido... Eu sempre respeitei isso, mesmo antes de engravidar, lugares e filas para grávidas, deficientes, ou acompanhantes de crianças...sempre respeitei e irrita-me quem não respeita...

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  2. Nem de propósito. Ontem na caixa prioritária quando chegou a minha vez deixei passar uma grávida à frente. Toda a gente torceu o nariz em sinal de desagrado mas nem piaram. Afinal de contas o civismo é uma coisa bonita de se ver.
    Beijinhu

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  3. Sempre que vejo situações assim penso que se houvesse uma catástrofe essas pessoas desatavam a matar-se por 1 pacotinho de arroz!
    Eu sei que sou exagerada, mas a falta de civismo faz-em pensar em coisas assim!
    Ontem, no IKEA, estava numa caixa prioritária para grávidas e vi que na fila ao lado uma senhora com um carrinho de bébé estava mais 'atrasada' que eu e convidei-a a passar para a minha caixa e passar à minha frente ... Atrás de mim tive que ouvir os comentários dos ofendidos! Enfim ...

    beijinhos

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